Sem alarde, o Planalto age para esvaziar dois pedidos de CPI que a oposição tenta empinar no Senado.
Num dos requerimentos, pede-se a investigação do Dnit, o departamento do Ministério dos Transportes que cuida de obras rodoviárias. Noutro, propõe-se que sejam esquadrinhados os financiamentos do BNDES a empresas privadas, a começar da proposta de fusão Pão de Açúcar-Carrefour.
O regimento interno do Senado exige o apoio de 27 senadores para que uma CPI seja aberta. A do Dnit já dispõe de 24 assinaturas. A do BNDES tem 20. O calendário roda a favor do governo.
Esta será a última semana de atividade no Legislativo antes do início do recesso parlamentar do meio do ano.