Demora na queda de Pedro Novais revela que faxina propalada pelo Governo Dilma, nada mais é que passividade!

À sua imagem e semelhança.
 
Novo ministro, velhos problemas...

Para o lugar do peemedebista, Pedro Novais, o quinto ministro a cair em menos de noves meses de gestão, a presidente Dilma Rousseff escolheu outro peemedebista, também do Maranhão para assumir o Ministério do Turismo: o deputado federal, Gastão Vieira, aliado, como seu antecessor, ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-MA). 
 
A escolha veio à tona quase na madrugada de quinta-feira, após um dia inteiro de expectativa e reuniões em Brasília.

Para poupar ao máximo Pedro Novais, Dilma esticou a corda até onde pode. Durante um mês, ele resistiu às revelações de que patrocionou uma farra em um motel e não caiu nem mesmo com a devassa que a Polícia Federal (PF) fez na pasta comandada por ele, que levou 36 pessoas à cadeia. Sucumbiu, enfim, depois que vieram à tona dois casos de mau uso de dinheiro público.

Antes de Pedro Novais, perderam seus postos os titulares da Casa Civil, Antonio Palocci, dos Transportes, Alfredo Nascimento, da Defesa, Nelson Jobim, e da Agricultura, Wagner Rossi. Em comum: a demora para que eles deixassem o governo.

O roteiro conhecido explicita a passividade do governo Dilma para com os seus aliados: insiste em dizer que promove faxina contra a corrupção quando, na verdade, não demite ninguém. 

Apenas prolonga sucessivas crises envolvendo seus subordinados até que elas se tornem insustentáveis e eles próprios, cercados de escândalos por todos os lados, decidam abandonar o barco.

Onde isso vai parar, Hein?

Do jeito que a coisa anda... Já tem petista honesto desejando a volta de FHC.