É compreensível que o deputado estadual, Gustavo Fernandes (PMDB), não reconheça de público que a operação envolvendo a Clínica de Hemodiálise de Pau dos Ferros seja irregular, Afinal... Ele é um dos proprietários e ganha muito dinheiro com isso.
Mas não é só com as palavras de um dos donos da Clínica (parte interessadíssima nesta história) que o imbróglio será resolvido.
O deputado tem que explicar porque o seu pai (Elias Fernandes) em sociedade com Nilton Figueiredo (ex-prefeito) criaram uma empresa (Clínica de Hemodiálise) exatamente dois meses depois de terem obtido os recursos para a Liga/Maternidade implantar um serviço de hemodiálise.
Acaso existisse realmente a intenção de implantar o serviço de hemodiálise na Maternidade (entidade filantrópica), nada justificaria a criação de uma empresa privada (Clínica de Hemodiálise de Pau dos Ferros) pelos senhores Elias Fernandes e Nilton Figueiredo para prestar o mesmo tipo de serviço.
E os dois senhores não podem nem alegar que não sabiam do convênio entre a Liga/Maternidade e o Ministério da Saúde, porque assinaram o Termo de Convênio em 31/12/2001 como testemunhas.
Os fatos teimam em confrontar as versões apresentadas pelos donos da Clínica de que TUDO que ocorreu é normal.
Mas não é só com as palavras de um dos donos da Clínica (parte interessadíssima nesta história) que o imbróglio será resolvido.
O deputado tem que explicar porque o seu pai (Elias Fernandes) em sociedade com Nilton Figueiredo (ex-prefeito) criaram uma empresa (Clínica de Hemodiálise) exatamente dois meses depois de terem obtido os recursos para a Liga/Maternidade implantar um serviço de hemodiálise.
Acaso existisse realmente a intenção de implantar o serviço de hemodiálise na Maternidade (entidade filantrópica), nada justificaria a criação de uma empresa privada (Clínica de Hemodiálise de Pau dos Ferros) pelos senhores Elias Fernandes e Nilton Figueiredo para prestar o mesmo tipo de serviço.
E os dois senhores não podem nem alegar que não sabiam do convênio entre a Liga/Maternidade e o Ministério da Saúde, porque assinaram o Termo de Convênio em 31/12/2001 como testemunhas.
Os fatos teimam em confrontar as versões apresentadas pelos donos da Clínica de que TUDO que ocorreu é normal.
Será que existem outros casos de Clínicas Particulares equipadas com equipamentos adquiridos com recursos do SUS?
Que raio de coincidência é essa que fez Nilton e Elias se dirigirem até Brasília em 31/12/2001, para assinarem um Termo de Convênio entre a Liga/Maternidade e o Ministério da Saúde?
Caso fosse tudo normal como diz o deputado Gustavo, porque a própria Clinica depois de criada em 2002 não pleiteou receber verbas do SUS para comprar as máquinas de hemodiálise?
O deputado sabe, como Elias e Nilton também sabem, quem pode habilitar-se a receber recursos mediante a celebração de convênios com a União e, seguramente, Clínicas privadas não fazem parte da lista.
Que raio de coincidência é essa que fez Nilton e Elias se dirigirem até Brasília em 31/12/2001, para assinarem um Termo de Convênio entre a Liga/Maternidade e o Ministério da Saúde?
Caso fosse tudo normal como diz o deputado Gustavo, porque a própria Clinica depois de criada em 2002 não pleiteou receber verbas do SUS para comprar as máquinas de hemodiálise?
O deputado sabe, como Elias e Nilton também sabem, quem pode habilitar-se a receber recursos mediante a celebração de convênios com a União e, seguramente, Clínicas privadas não fazem parte da lista.
Acaso fosse possível, todas as Clínicas privadas do país teriam equipamentos comprados com dinheiro do SUS.
Francamente viu.
