Nesta quarta-feira (02), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), tomou uma decisão que chamou a atenção de muitos: ele negou o pedido de prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro.
A solicitação havia sido feita pela vereadora Liana Cirne, que apresentou uma notícia-crime no mês passado, alegando que Bolsonaro teria incitado a prática de crimes ao convocar manifestações em defesa da anistia para aqueles condenados pelos tumultos de 8 de janeiro de 2023.
Naquela data, apoiadores do ex-presidente invadiram as sedes dos Três Poderes em Brasília, causando grande alvoroço no país.
Ao analisar o caso, Moraes deixou claro que a vereadora não tinha legitimidade jurídica para solicitar a prisão. Ele afirmou que "não conheço dos pedidos devido à ilegitimidade da parte", ou seja, a solicitação não tinha base legal para prosseguir.
O procurador-Geral da República, Paulo Gonet, também se manifestou, alegando que já havia considerado a necessidade de prender Bolsonaro em uma denúncia anterior relacionada a uma suposta trama golpista, mas decidiu que não era o momento de solicitar tal medida.
Em resumo, a prisão foi negada, e a situação continua a ser um tema de debate no cenário político. Essa decisão do STF mostra que, por enquanto, o ex-presidente permanece livre para seguir sua vida e suas atividades.
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