Para arrumar uma casa suja, basta passar uma vassoura de leve que logo, quase todos, notarão a diferença. Difícil é mostrar brilho onde já se tem um cenário de organização, limpeza e com tudo em seus devidos lugares. Se a pessoa for de boa índole, manterá a organização, porém, se não tiver a sensibilidade necessária de perceber o ambiente em que está pisando, não só sujará, propositalmente, todos os lugares em que passar, mas, também, fará críticas aleatórias e, dissimuladamente, desorganizará tudo para, depois, de forma teatral, posar de uma ótima "dona de casa".
Dentro desta argumentação alegórica, comparo o cenário que virá pela frente quando o atual prefeito Leonardo Rêgo (DEM) deixará o comando de uma prefeitura equilibrada financeiramente, com o salário de todos os servidores rigorosamente pagos em dia e o cumprimento à risca de todos os compromissos com os fornecedores do município.
Além disso, a atual gestão está acelerando o andamento das obras realizadas com investimentos próprios, cujos recursos já estão garantidos, assim como, também, o comprometimento dos responsáveis pelas empresas que estão tocando as edificações; tudo para não deixar Pau dos Ferros perder um segundo sequer no tempo, até para se recuperar da estagnação vivenciada de 2013 a 2016, período em que o ex-prefeito Fabrício Torquato (PSD) fez uma das piores administrações da história na principal cidade do Alto Oeste.
Quanto àquelas obras que demandam investimentos futuros como, por exemplo, o Complexo Turístico Serrote do Jatobá, caberá à futura gestora Marianna Almeida demonstrar um gesto público de respeito com a continuidade administrativa e, de forma responsável, concluir uma edificação, cuja sua envergadura transporá o âmbito do incentivo ao turismo religioso, mas, também, o benefício político até para sua própria imagem, afinal de contas, quem não quer terminar uma obra pública por pura "birra política", jamais deveria se propor para exercer a honrosa missão inerente à atividade pública.
Vale salientar que, até agora, a prefeita eleita Marianna Almeida não tem se aprofundado no discurso surrado de "herança maldita", até porque ela ainda não sentou na cadeira de Chefe do Poder Executivo e, caso o venha adotar futuramente, apenas lhe servirá como instrumento de defesa ante uma possível inércia administrativa ou desempenho inicial frustrante, cujas cobranças da população serão rápidas em busca de resultados práticos e, logicamente, não de discursos "vazios" ou "escapistas".
Estou na torcida pelo melhor desempenho possível de Marianna Almeida à frente da Prefeitura de Pau dos Ferros, que ela tenha total autonomia para governar sem as ingerências dos "caciques" que, supostamente, financiaram a sua campanha e até aqueles que, no passado, quase faliram o município. Acho que não é exigência demais por parte de um povo que resolveu apostar no "novo", mesmo com o suporte de bastidores dos que fazem parte da "velha política" do município.
O certo é que a Prefeitura que Marianna receberá de Leonardo não estará em condições piores da que o atual gestor recebeu em janeiro de 2017. Pelo contrário, a futura nova prefeita vai encontrar tudo nos seus devidos lugares, com frota de veículos novos à disposição, móveis novos em todas as secretarias, servidores e fornecedores em dia, realidade bem diferente da que o atual gestor encontrou em 2017. O cenário desanimador só foi superado, segundo dizem, porque "Léo" de menino tinha só o apelido. No entanto, na prática já sabia os caminhos que deveria traçar, detalhe: sem precisar detonar os malfeitos da gestão desmantelada que lhe antecedeu e cujo gestor, provavelmente, integrará a nova administração.
Que Deus ajude, que a nova prefeita cedo "madrugue" e, por hipótese alguma, se deixe influenciar em demasia pelos ex-prefeitos (Nilton, Fabrício e Galeno) que lhe cercam, pelos assessores midiáticos que não sabem a diferença entre o marketing e a gestão pública na prática e, sobretudo, pelos puxa-sacos pedintes que, se não forem atendidos, abandonarão o "barco" por caprichos pessoais, em detrimento dos interesses da coletividade.
Na minha posição de comunicador compromissado com a verdade, por dez anos neste espaço jamais baixei o nível em propagar mentiras descabidas, aprendi a não misturar críticas administrativas sem invadir o âmbito pessoal da figura pública e, mais uma vez, farei meu papel de informar, opinar, criticar ou aplaudir quaisquer ações futuras; só não posso deixar de escrever como alguns desejam; um dom dado por Deus e cultivado através da leitura não se joga fora. Amo meu ofício, respeito os que discordam de minhas opiniões, ignoro a "turma infrutífera do contra" e sigo de cabeça erguida sem temer represálias, intimidações ou até ameaças presenciais e virtuais.
Pau dos Ferros merece o melhor. Começaremos pelo respeito, certos que existem trâmites burocráticos a serem observados, um certo tempo para a máquina engrenar em novas mãos, todavia, só não garanto que haverá paciência suficiente por parte de uma população altamente politizada, dentro de um cenário nacional de total descrédito do povo com a classe política que, possivelmente, serão atenuados com a publicidade de resultados práticos e não o vislumbre de promessas ilusórias (a campanha acabou).
Com fé no Pai do Céu, atravessaremos 2020 com saúde e paz. Em 2021, vamos torcer para que a pandemia do Coronavírus se acabe e que, aos poucos, tudo se encaixe na nova normalidade mundial, entretanto, com perspectivas otimistas de superação.
Janeiro, trate de chegar logo; alguns estão ansiosos por nomeações!
Jesus, acalme o coração de todos. Amém.