Definitivamente, o governador Robinson Faria (PSD) não está tendo vida fácil à frente do Executivo estadual, conforme muitos previram ainda no pleito de 2014.
Ainda vivendo sob a pressão da possibilidade do estouro de uma nova crise no sistema prisional, o governador precisa administrar o Estado em meio a deflagração de duas greves: uma por parte dos servidores da UERN e outra pelos profissionais da Saúde.
Os funcionários da UERN exigem um aumento salarial imediato para a categoria, apesar do governo já ter anunciado que, diante da escassez de recursos, não concederá reajustes, por enquanto.
No caso dos servidores da saúde, as principais reivindicações da categoria são o reajuste salarial de 27%
e isonomia para os servidores municipalizados, que estão há quatro anos
sem reajuste e acumulam perdas de 61%; a implantação imediata das
mudanças de nível vencidas desde 2013; a tabela de qualificação; um novo
concurso público, para combater a sobrecarga nos locais de trabalho e a
garantia de abastecimento de materiais e medicamentos nos hospitais.
Contudo, apesar do clima de instabilidade, Robinson Faria segue tentando manter a tranquilidade na condução de outros assuntos administrativos, sempre procurando repassar através da mídia uma agenda positiva de trabalho.
Sei não, mas, acho que já vi esse filme.