No entanto, acompanhando diversos comentários em grupos de WhatsApp, conversando com políticos - inclusive com alguns vereadores do grupo situacionista, já é encarado como certo a existência de um clima de desgaste político e pessoal (abafado) entre o vice-prefeito Renato Alves (PL) e a prefeita Marianna Almeida (PSD) que, segundo dizem, não aguenta mais tantas reclamações relacionadas a pasta da Infraestrutura.
De acordo com o que circula nos bastidores da política local, em uma conversa franca com Renato Alves, Marianna Almeida teria, com muita cautela, dialogado com o vice-prefeito/secretário objetivando encontrar uma solução que culminasse com a saída dele de forma amigável da secretaria Municipal de Infraestrutura e, possivelmente, até abrindo espaço para uma indicação de um outro nome ligado ao Partido Liberal.
Entretanto, não existe confirmação desta, suposta, conversa, e pelo que disse um vereador da base da prefeita Marianna, o vice-prefeito Renato não estaria disposto a abandonar o cargo agora, detalhe: por entender que ainda não foi lhe ofertado tempo suficiente para ele demonstrar seu potencial administrativo.
Enquanto nada é confirmado ou descartado, as atenções estarão voltadas diariamente para o Diário Oficial do Município. "Vamos esperar o mês acabar", disse-me um vereador situacionista.
Bucha de Canhão/Bode Expiatório
É fato que há tempos circulam especulações sobre uma possível saída de Renato Alves da secretaria Municipal de Infraestrutura. No entanto, há quem diga que a atual gestão utilizaria este fato para tirar o foco da população de outras áreas deficitárias da gestão municipal.
Na secretaria Municipal de Saúde, por exemplo, a lentidão na vacinação contra o Covid-19 virou motivo de repercussão em todo o RN, além de falhas de atendimento à população e, também, a falta agilidade na liberação de procedimentos tão criticados pela atual gestora durante o pleito eleitoral de 2020 que, agora, "está sentindo na pele" a enorme diferença entre o discurso fácil e a concretização de um trabalho eficiente.
No meio de todo esse "muído", uma voz está silenciosa e, espertamente, apenas acompanhando o desenrolar dos acontecimentos: a do médico Nilton Figueiredo que ainda sonha em ser prefeito de Pau dos Ferros, apesar da idade avançada e seu histórico de problemas cardiovasculares.
É mais ou menos assim que caminha o grupo situacionista: "aos trancos e barrancos", selfies com sorrisos artificiais e reuniões secretas que só Deus sabe a realidade dos fatos.
"Onde há fumaça... há fogo".
Chamem os bombeiros, por favor!
