Rogério Marinho critica Carlos Eduardo e diz que possível candidatura de Rafael Motta ao Senado é positiva.

O ex-ministro do Desenvolvimento Regional Rogério Marinho (PL) disse que sua candidatura ao Senado foi um pedido do presidente Jair Bolsonaro (PL). Em entrevista ao Tribuna Livre, da Jovem Pan News Natal (93,5 FM), na manhã desta segunda-feira (09), o pré-candidato ao Senado fez críticas ao ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo (PDT) e disse que a candidatura de Rafael Motta (PSB) ao Senado seria positiva "pela pluralidade".


Sobre as supostas críticas a respeito dos repasses aos municípios, Rogério Marinho disse que não se sentiu atingido e que o ex-prefeito atingiu os atuais prefeitos. "Ele atingiu a população do Rio Grande do Norte e os administradores. Alguém que pretender a ser representante do Governo do Estado achar ruim que recursos venham para seu estado e municípios é, no mínimo, leviandade ou muito desconhecimento sobre como funciona a máquina pública", disparou.

O pré-candidato do PL também afirmou que Carlos Eduardo "tem dificuldade de sair da bolha em que se encontra", relatando que o ex-prefeito não teria participado da Femurn enquanto foi gestor e que ele nunca foi "uma pessoa agregária, participativa". Rogério Marinho também disse que ouviu críticas do ex-prefeito à atuação do bolsonarista sobre a Reforma Trabalhista e, respondendo, afirmou que Carlos Eduardo era a pessoa "menos qualificada" para falar sobre o tema.

"Faz quatro anos que não trabalha, desde março de 2018, ele vive de rendas. Uma pessoa que é rica o suficiente para viver de renda tem dificuldade para entender o que é o mundo do trabalho, que é uma carteira assinada, o que são as dificuldades de que tem que acordar todos os dias pela manhã para ganhar o pão de cada dia para sustentar suas famílias", afirmou Marinho, apontando ainda que Carlos Eduardo terá muito que explicar sobre o apoio a Fátima Bezerra e Lula.

Já com relação à pré-candidatura de Rafael Motta (PSB) ao Senado, Rogério não se alongou, mas disse que não é um problema para ele o ingresso de mais um candidato na disputa. "É um problema para eles (aliados do Governo), mas para a população, quanto mais opções, melhor. Seria uma boa candidatura pela pluralidade democrática", afirmou.