Ninguém no governo sabia da proposta até que começou a ser muito
falada nas redes sociais. A oposição aproveitou a oportunidade para
criticar Lula, alegando que ele quer aumentar impostos, e vídeos de
deputado, como o Nikolas Ferreira, ficaram muito populares, com ele
criticando a medida e dizendo que o governo só pensa em arrecadar sem
oferecer nada em troca.
Depois de muitas discussões e pressão, Lula decidiu voltar atrás e
cancelar a proposta de fiscalização. Embora o ministro da Fazenda,
Fernando Haddad, defendesse a ideia, ficou claro que uma campanha
publicitária não resolveria a onda de críticas e temores da população.
O governo temia que se a norma fosse mantida, poderia haver uma
tentativa de derrubá-la na Justiça. Assim, Lula e seus ministros, como
Sidônio Palmeira, optaram por recuar e tentar aliviar a desconfiança do
público e prevenir a possível fuga de dinheiro dos bancos.
Antes dessa decisão, havia planos de fazer um pronunciamento para
explicar melhor a medida, mas as tensões internas e a pressão externa
acabaram levando ao cancelamento da norma. O secretário da Receita
Federal também tinha argumentado que a suspensão da proposta poderia
beneficiar criminosos e prejudicar pequenos contribuintes. Mas, no fim, o
governo decidiu cancelar tudo!