Recentemente, durante uma sessão, ele teve a audácia de declarar com orgulho: "sou bom de bofete", como se isso fosse algo digno de elogios. Sua mensagem é clara: o diálogo e a civilidade são, para ele, relíquias do passado.
Em um momento que pedia compreensão e empatia, Deyvison optou pela intimidação como sua estratégia política favorita. Ao desmerecer e rotular manifestantes como "massa de manobra" da oposição, ele não apenas demonstrou sua completa inabilidade para lidar com as preocupações legítimas da população, mas também uma falta de respeito alarmante pela democracia que deveria representar.
Alguém precisa lembrá-lo de que ser um verdadeiro representante do povo envolve ouvir, e não menosprezar as vozes que clamam por atenção.
É inaceitável que uma figura pública recorra à hostilidade e ao deboche como suas principais ferramentas; é como se estivesse competindo para ver quem mais desdenha da população.
Mossoró merece líderes que entendam que a política deve ser uma construção baseada em diálogo e respeito, e não uma competição para ver quem consegue intimidar os cidadãos de maneira mais eficaz. Tanto a Câmara Municipal quanto a população merecem representantes que promovam a paz e a civilidade, não um espetáculo de "show de horrores".