Imagem meramente ilustrativa.
Essa história curiosa, repassada por funcionários de uma importante prefeitura da região Oeste, aconteceu na semana passada e, por muito pouco, não virou uma notícia bizarra de repercussão nacional.
Comenta-se que uma prefeitura da região devia há mais de um ano valores altíssimos a um proprietário de uma pousada que, tradicionalmente, tem o anúncio de propagandas em carro de som como principal atividade profissional paralela aos cuidados com o seu estabelecimento.
Pois bem, segundo as nossas fontes, a prefeitura do município em questão teria acumulado junto à pousada inúmeras dívidas referentes a despesas com hospedagens e outros serviços que foram ofertados pelo estabelecimento à instituição pública.
Contudo, apesar das insistentes cobranças por parte do dono da pousada, o prefeito sempre arranjava um "jeitinho brasileiro" de protelar a dívida, fato que terminou por deixar o fornecedor irritadíssimo, tamanha a má vontade do gestor (sem compromisso) em quitar o débito.
Mas, como tudo nessa vida tem limite, o proprietário da pousada (um cidadão de bem querendo de volta o que investiu) cansou de ser enrolado, perdeu a paciência com o gestor "espertinho" e foi até a sede da prefeitura dizer, claramente, ao prefeito que, se ele não pagasse o que devia, iria divulgar a conta em seu potente carro de som para toda a população tomar conhecimento.
Pronto. A estratégia surtiu efeito!
Temendo ser desmascarado publicamente, o prefeito mau pagador ordenou aos seus subservientes oficiais que, imediatamente, arranjassem um jeito do locutor-fornecedor ser pago no mesmo dia, afastando o enorme risco de propagação do calote institucional.
Embora o acontecimento tenha sido classificado por muitos como algo bizarro, o fato é que o locutor-fornecedor só recebeu o dinheiro que a prefeitura lhe devia por causa da sua astúcia para não ficar no prejuízo.
Se essa moda pega, hein?!