Prefeito Fabrício Torquato convoca "exército" de servidores comissionados para aplaudi-lo "espontaneamente" em emissora de rádio.


Nesta quarta-feira (29), no limite do prazo estabelecido pela justiça eleitoral para que os pré-candidatos nas eleições de outubro utilizassem o rádio para fazer pronunciamentos, o prefeito de Pau dos Ferros, Luiz Fabrício do Rêgo Torquato (PSD) quis fazer bonito, ou seja, tentou a todo custo demonstrar que não está sozinho em sua caminhada pela reeleição, apesar de todas as pesquisas realizadas para consumo interno indicarem a sua fatídica fragilidade eleitoral, inclusive são números que estão sob a posse de oposicionistas e situacionistas.

Pois bem. Para tentar melhorar a sua imagem, já que no âmbito administrativo pouco realizou, talvez, por isso a falta de argumentos na hora de prestar contas junto à população, o prefeito Fabrício Torquato convocou o seu pequeno "exército" de comissionados para aplaudi-lo exaustivamente, até quando não havia motivos, claramente de forma "espontânea", tipo: "Tô pagando!"

A cena patética até que serviu para animar os situacionistas, afinal de contas, desde que Fabrício Torquato assumiu o comando administrativo do município o desmantelo instaurou-se de tal forma que nem mesmo os mais eufóricos "bicuraus", epíteto criado para a "mistureba" que está sendo feita entre os eleitores remanescentes dos grupos de Maria Rêgo e Nilton Figueiredo, acreditam de fato que o atual gestor consiga chegar ao fim do pleito em condições dignas de competitividade. 

Todavia, passada a euforia das quatro paredes, é hora dos situacionistas acordarem para enfrentar a dura realidade das ruas, diga-se de passagem, protagonizada por um povo que se acostumou a ver a principal cidade do Alto Oeste potiguar contemplada com grandes obras e um otimismo pujante capaz de enfrentar qualquer crise.

Verdade seja dita, o cenário atual de marasmo administrativo instalado na cidade nos últimos três anos e seis meses em nada se compatibiliza com as imagens divulgadas ontem pela assessoria de comunicação da prefeitura, até porque, aqueles sorrisos "espontâneos" das fotografias só conseguem fluir facilmente se existirem motivos reais para isso, ou então, se houver um incentivo $uperior que desconhecemos, mas até podemos imaginar.

Como dizem por aí: "Manda quem pode, obedece quem tem juízo."

Acaba não mundão!

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