Em postagens anteriores nesta página já explicamos que o imbróglio jurídico em torno do nome do ex-prefeito Nilton Figueiredo (PL) é um fator extremamente impeditivo para viabilização de sua pré-candidatura "natimorta", considerando suas contas julgadas irregulares no Tribunal de Contas da União (TCU), inclusão na lista dos "Ficha Sujas" do Tribunal de Contas do Estado (TCE/RN) que foi enviada ao Tribunal Regional Eleitoral do RN (TRE/RN), além de uma condenação em segunda instância, com trânsito em julgado, no âmbito do Tribunal de Justiça do RN (TJRN).
Neste caso, é algo certo que, neste momento, somente as pré-candidaturas a prefeito do médico cardiologista Salismar Correia (Solidariedade) e do professor e advogado Valderi Idalino (PC do B) podem ser consideradas como pra valer, apesar do ex-prefeito Dr. Nilton continuar enganando seu eleitorado menos politizado afirmando que viabilizará sua postulação, sem o menor amparo jurídico que lhe favoreça.
Para Salismar Correia a tentativa de emplacar seu nome atende a um desejo do presidente do seu partido, deputado Kelps Lima, que está lançando pré-candidatos em vários municípios do Estado visando o pleito estadual de 2022.
Portanto, para Dr. Salismar sua postulação, mesmo que não consiga lograr êxito nas urnas, deverá lhe servir de "escada" para seus projetos mais audaciosos inerentes ao Legislativo, também, em 2022.
Com relação a Valderi Idalino digamos que o professor segue obstinado com sua pré-candidatura a prefeito e, de forma irredutível, insiste em tentar obter maior musculatura eleitoral para viabilizar-se.
Mas, segundo informações, Valderi terá que convencer primeiro os dirigentes locais de seu partido a apostar em sua postulação que, segundo dizem, não descartam negociar o apoio da legenda a uma outra pré-candidatura que proporcione favores diversos, quem sabe até no Governo do Estado.
Entre verdades e mentiras, realidade e encenações a oposição de Pau dos Ferros continua a mesma: sem um líder com voz altiva, sem um projeto administrativo para a cidade e sem um rumo definido, como em pleitos anteriores ou, quem sabe, numa decadência ainda mais escancarada.
Só não vê, quem não quer!