Segundo o que "todo mundo" já está comentando nas esquinas, ruas, calçadas e redes sociais diversas, a realização de uma reunião, na noite dessa segunda-feira (31), terminou acirrando os ânimos dos pré-candidatos ao Executivo do grupo de oposição que, de forma irredutível, insistem em suas postulações; cada um com suas motivações pessoais.
Pelo que dizem, Nilton Figueiredo (PL), mesmo sabendo que está inelegível, continua sendo o protagonista de uma verdadeira "Fogueira de Vaidades" neste processo de escolha, ao insistir impondo seu nome aos demais concorrentes Salismar Correia (Solidariedade) e Valderi Idalino (PCdoB) que, sejamos francos, não possuem impedimentos jurídicos para viabilização de suas candidaturas. Entretanto, também, não possuem capital eleitoral suficiente para enfrentar a batalha eleitoral de 15 de novembro com chances reais de competir contra o prefeito Leonardo Rêgo, sem o apoio do "Velho Figueiredo" e, também, do ex-prefeito Fabrício Torquato (PSD).
Só para se ter ideia do clima da reunião de ontem, o advogado e professor Valderi Idalino teria se retirado da reunião antes de seu término, ao ouvir do ex-prefeito inelegível que não abre mão de sua pré-candidatura e, pasmem, até frisou que, diante de um cenário de indeferimento do registro de sua candidatura (algo encarado como certo por vários juristas) declinaria para apoiar o nome indicado pelo também ex-prefeito Fabrício Torquato, no caso, Marianna Almeida, que a princípio deverá compor (na condição de vice) a chapa encabeçada por Dr. Nilton Figueiredo.
Embora mais cordial, soube de pessoas próximas a Salismar Correia que sua postulação seguirá em frente, respeitando os demais postulantes, mas, reservadamente, o médico cardiologista estaria lamentando o fato concreto que a oposição poderá partir desunida nas eleições devido, principalmente, pela arrogância de Dr. Nilton que, mesmo inelegível, insiste em uma pré-candidatura "natimorta" e, muito menos, contribui para a construção de uma chapa unificada.
Podemos dizer que em meio a essa "fogueira de vaidades" no seio oposicionista, Nilton Figueiredo é o principal "incendiário", dentro de um grupo já "chamuscado" por derrotas sucessivas nas últimas quatro eleições e que, aparentemente, não encontra um "bombeiro" (articulador político) capaz de apagar esse "fogaréu" que, alegoricamente, beneficia o prefeito "Léo", vitorioso há quase duas décadas em Pau dos Ferros, seja como candidato ou indicando um sucessor.
Ao que parece, os projetos pessoais mesquinhos de busca pelo poder persistirão na oposição.
Vai ser "fumo" de novo?
Onde há fumaça, há fogo!
