Deputado cobra ações do Governo do Estado para evitar segunda onda de Covid-19 no RN.

O deputado estadual Hermano Morais (PSB) quer ações do Governo do Estado para evitar uma possível segunda onda da Covid-19 no Rio Grande do Norte. Para isso, o parlamentar requereu a instalação, no Aeroporto de São Gonçalo do Amarante, de estandes sanitários para contribuir com a contenção à possível disseminação do novo coronavírus.


No pedido, o deputado pede que os estandes tenham equipes de saúde munidas de folhetos informativos, equipamentos de aferição de temperatura e kits de testagem rápida de passageiros provenientes do exterior. A sugestão, de acordo com Hermano, é do Comitê Científico do Consórcio Nordeste.

"A segunda onda de Covid-19, que já preocupa Europa e Estados Unidos, pode atingir o Nordeste nos próximos meses. É o que alerta o Comitê Científico do Consórcio Nordeste. A entidade reforça que o risco é causado pelo relaxamento nos cuidados, aglomerações demasiadas e vinda de turistas europeus para o verão nas nossas praias", alertou Hermano.

O parlamentar pontuou que o neurocientista e coordenador do comitê científico do Consórcio Nordeste, Miguel Nicolelis, alertou sobre o "risco real de que nos próximos meses tenhamos um fluxo de portadores do Sars-CoV-2, até de cepas diferentes das que aqui prevalecem". 
 
O deputado explica que para frear a possibilidade, o comitê alerta que sejam implantados, em todos os aeroportos da região, estandes sanitários com equipes de saúde. O comitê ressalta que turistas vindos de regiões com aumento de casos da Covid-19 e que não apresentarem atestados que comprovem a ausência de infecção devem ser colocados em quarentena de 14 dias.

"Afinal, já passamos por essa situação de ver os acontecimentos primeiro na Europa e depois se reproduzindo aqui. A diferença é que agora temos uma oportunidade de não deixar isso acontecer. Portanto, diante deste cenário, solicitamos ao Governo do Estado e à Sesap, a implantação das medidas", explicou o deputado.

O requerimento será analisado pelos deputados e, em caso de aprovação, será encaminhado em nome da Casa ao Executivo.