Na tarde desta segunda-feira (02/12), o senador Rogério Marinho (PL-RN) e sua equipe decidiram publicar um relatório que levanta muitas dúvidas, mostrando que ele quer mudar seu papel de investigado para investigador. No documento, chamado "Golpe de estado ou enredo dos Trapalhões? Um indiciamento que parece encomendado", a equipe de Marinho tenta, de forma ousada, livrar Jair Bolsonaro e seus 36 aliados das acusações de golpe que a Polícia Federal revelou.
É interessante notar que o senador, ao defender Bolsonaro, tenta diminuir o envolvimento dos militares em um plano que segue uma linha de direita radical. Eu diria que o jeito que ele escreve neste relatório mais parece uma história inventada do que uma análise séria. Marinho diz que "não há provas que liguem Bolsonaro ao planejamento ou execução de ações golpistas", como se, em um golpe, as provas aparecessem prontinhas para serem servidas - ou que fossem "encomendadas" para confirmar o que ele quer acreditar.
Essa tentativa de desacreditar o trabalho da PF é, no mínimo, irônica, especialmente porque o senador está pensando em se candidatar ao governo do Rio Grande do Norte em 2026.
E ficam as perguntas: será que defender pessoas tão polêmicas como Bolsonaro e Valdemar Costa Neto vai melhorar sua imagem com os eleitores ou só vai mostrar que ele se alinha com ideias radicais? O que é mais contraditório: criticar a prisão do ex-assessor Filipe Martins e dizer que os planos de matar Lula e Alckmin eram apenas "atos não consumados", ou ignorar que, ao apoiar esses 'trapalhões', Marinho pode estar arriscando sua campanha ao se associar a ideias que atacam a democracia?
Com tudo isso, fica claro que o senador Marinho, ao defender seus "amigos radicais da direita", acaba se complicando em um emaranhado de contradições que enfraquecem tanto seus argumentos quanto suas ambições políticas. Se a investigação da PF for para frente e acabar resultando em uma denúncia, vai ser interessante ver como ele tentará se livrar do que disse em um momento em que a linha entre ser investigado e defender alguém fica cada vez mais confusa.
Assim, Rogério Marinho se encontra em uma situação complicada: ele quer ser o novo líder do RN em 2026, mas já está preso em uma trama que, longe de ser uma comédia como 'Trapalhões', é algo sério que ameaça a própria democracia.
É interessante notar que o senador, ao defender Bolsonaro, tenta diminuir o envolvimento dos militares em um plano que segue uma linha de direita radical. Eu diria que o jeito que ele escreve neste relatório mais parece uma história inventada do que uma análise séria. Marinho diz que "não há provas que liguem Bolsonaro ao planejamento ou execução de ações golpistas", como se, em um golpe, as provas aparecessem prontinhas para serem servidas - ou que fossem "encomendadas" para confirmar o que ele quer acreditar.
Essa tentativa de desacreditar o trabalho da PF é, no mínimo, irônica, especialmente porque o senador está pensando em se candidatar ao governo do Rio Grande do Norte em 2026.
E ficam as perguntas: será que defender pessoas tão polêmicas como Bolsonaro e Valdemar Costa Neto vai melhorar sua imagem com os eleitores ou só vai mostrar que ele se alinha com ideias radicais? O que é mais contraditório: criticar a prisão do ex-assessor Filipe Martins e dizer que os planos de matar Lula e Alckmin eram apenas "atos não consumados", ou ignorar que, ao apoiar esses 'trapalhões', Marinho pode estar arriscando sua campanha ao se associar a ideias que atacam a democracia?
Com tudo isso, fica claro que o senador Marinho, ao defender seus "amigos radicais da direita", acaba se complicando em um emaranhado de contradições que enfraquecem tanto seus argumentos quanto suas ambições políticas. Se a investigação da PF for para frente e acabar resultando em uma denúncia, vai ser interessante ver como ele tentará se livrar do que disse em um momento em que a linha entre ser investigado e defender alguém fica cada vez mais confusa.
Assim, Rogério Marinho se encontra em uma situação complicada: ele quer ser o novo líder do RN em 2026, mas já está preso em uma trama que, longe de ser uma comédia como 'Trapalhões', é algo sério que ameaça a própria democracia.