É fato: o 1º de outubro marca oficialmente o Dia do Vereador no Brasil, uma data instituída em 1984 que remonta ao ano de 1828, quando Dom Pedro I regulamentou o cargo. Considerado o agente político mais próximo do cidadão, o vereador tem a missão constitucional de legislar, criando leis de interesse municipal, e, sobretudo, de fiscalizar o uso do dinheiro público pela Prefeitura.
Atualmente, a celebração da data é dominada pela presença maciça dos próprios parlamentares nas redes sociais, com a divulgação de fotos de mandato e mensagens de auto-homenagem. Essa movimentação levanta um questionamento inevitável: essa comemoração é genuinamente compartilhada pela população?
O foco na imagem - a "selfie do mandato" - pode ofuscar a profundidade do trabalho legislativo e a fiscalização efetiva.
A reflexão central, neste dia, recai sobre a satisfação do eleitor. 1º- Quem votou nas últimas eleições está, de fato, contente com a representação recebida? 2º- Os vereadores atuais demonstram ter absorvido os desafios reais da população e as expectativas que lhes foram confiadas?
A reflexão central, neste dia, recai sobre a satisfação do eleitor. 1º- Quem votou nas últimas eleições está, de fato, contente com a representação recebida? 2º- Os vereadores atuais demonstram ter absorvido os desafios reais da população e as expectativas que lhes foram confiadas?
O eleitorado cobra, com razão, que as promessas de campanha se materializem em melhorias concretas no bairro e na cidade, não apenas em posts ou projetos que não saem do papel.
A verdadeira relevância do Dia do Vereador não está na homenagem protocolar, mas sim na reafirmação do compromisso público. A data serve como um termômetro para medir se a atuação do parlamentar está alinhada com as necessidades da comunidade ou se está priorizando o marketing político.
A verdadeira relevância do Dia do Vereador não está na homenagem protocolar, mas sim na reafirmação do compromisso público. A data serve como um termômetro para medir se a atuação do parlamentar está alinhada com as necessidades da comunidade ou se está priorizando o marketing político.
É fundamental que a celebração seja um convite à reflexão sobre a responsabilidade do cargo, e não apenas uma plataforma para a autopromoção.