Chefe de Gabinete da Prefeitura de São Francisco do Oeste admite "falha de comunicação" no repasse de explicações.


O Chefe de Gabinete da Prefeitura de São Francisco do Oeste, Prof. Antônio Aldair Neto, utilizou a página virtual que assina para melhor explicar as justificativas apresentadas pela Prefeita, Gildene Barreto, para a não realização de eventos durante a semana de emancipação política do município.

No texto, o Chefe de Gabinete admite que houve uma "falha de comunicação" no momento de repassar explicações à população e aproveitou o ensejo para pedir desculpas a todos pelas informações "confusas".

Antes de publicar a íntegra da nota explicativa abaixo, agradeço ao Prof. Aldair por atentar para o meu erro de digitação quando escrevi erroneamente que São Francisco do Oeste estaria completando 59 anos de emancipação, quando na verdade são 49. 

Muito agradecido pelo cuidado, amigo.

Veja a Nota Explicativa do Prof. Aldair logo abaixo:

EXPLICANDO MELHOR

"'Agorinha a pouco" vi a matéria publicada no Política Pauferrense a partir dos meus comentários a respeito do cancelamento da Festa de Emancipação Política do nosso município. Pra ser bem sincero nem gosto muito desse jogo de "alguém diz outro responde" - vejo o Portal como um canal que sintetiza informações trazendo mais agilidade para o leitor sobre noticiários do dia a dia, informações locais dentro do campo social mais precisamente além de apoio aos meus alunos espalhados pela região e que foram os maiores incentivadores para que abrisse esse canal facilitando seus estudos em determinados períodos. Porém em si tratando da citação feita por alguém que tem seu endereço eletrônico recomendado no meu próprio Blog, achei por bem expressar-me melhor. 
 
Você - Clodoeudes - acerta quando fala em FALHA DE COMUNICAÇÃO - sabemos bem que os recursos do município não devem nem podem ser utilizados para campanha política de quem quer que seja - É crime se utilizar do bem público para interesse privado - Quando disse que tínhamos saído de uma campanha - levei pelo lado da inexistência de uma programação bem feita, de tempo para articular praticamente toda a sociedade - já que a festa não é apenas a apresentação de uma banda musical - a programação do ano anterior que o diga - mexe com muita gente em razão das questões culturais, esportivas, convidados, colaboradores, publicidade e... o restante você já deve saber. Então a colocação estava mais pra questão do tempo e do cansaço de todos nós em razão do período de campanha. NADA FEITO ÀS PRESSA TEM FUTURO - Ainda hoje, depois de tanto tempo de experiência não consigo ministrar uma aula sem planejamento. 

No ano passado, mesmo depois de tantas reuniões ainda tivemos pontos negativos durante o evento - algo comum a esse tipo de realização, mas que deviam servir como ponto de partida para esse ano no sentido de aperfeiçoamentos. 

Já em relação a POSSÍVEL festa de fim de ano - muito provavelmente - sairemos na busca de Patrocínios - afinal se o Ministério da Cultura, alguma Fundação, o Governo do Estado entre outros podem ser sondados dessa possibilidade por que não fazê-lo? Já que o Reveillon é celebrado em todo o mundo. 


Quando me refiro as contas que a prefeita precisa colocar em ordens - refiro as contas de todos os dias, até porque somos conhecedores que a prefeitura - principalmente de pequenos centros resolve muitos problemas de várias esferas/ordens que envolvem o lado financeiro e, dependentes - em sua maioria - apenas dos repasses do FPM - precisam estar alertas para não ficarem com muitas dívidas - ainda mais nesse momento de queda de recursos. 

Citando a estiagem - reporto-me à orientação do Ministério público quando da realização das festa juninas - como você pode ver de lá (junho) até cá (22 de outubro) não caiu uma gota d' água sequer - assim, melhor continuar indo pelo bom senso e pela recomendação. 

Espero piamente ser compreendido na íntegra e peço desculpas aos meus leitores e a todos aqueles do ramo da comunicação, da redação, da interpretação - pela minha humildade no início/desenvolvimento desse trabalho que tem ramo jornalístico e independe da posição que hoje ocupo.

A título de correção: não são 59 anos - são 49. Como vê, como humanos falhamos...