Na tarde desta quinta-feira (21), conversei com o prefeito interino de Luís Gomes, Francisco Joseilson da Silva (Nilsinho), que atenciosamente nos respondeu alguns questionamentos sobre o atual quadro de instabilidade política vivenciado na cidade serrana, as condições administrativas em que herdou a municipalidade e as suas pretensões para o pleito suplementar que será realizado no dia 5 de julho.
Só para relembrar, no dia 10 de março, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cassou em caráter definitivo os mandatos do prefeito Francisco Tadeu Nunes, e da sua vice, Antônia Gomes Abrantes Barbosa,
por abuso de poder político e econômico. Em virtude disso, o comando do Executivo foi repassado automaticamente para o presidente da Câmara, Francisco Joseilson (PR).
Instabilidade
Sobre o momento de instabilidade política vivenciado na cidade de Luís Gomes, o Prefeito Nilsinho reconheceu o momento de grandes dificuldades neste aspecto, inclusive lamentou que os seus munícipes tenham que passar por essa situação adversa, mas vislumbrou a chegada de dias melhores.
"Como alguém que deseja o melhor para a minha cidade, só me resta lamentar que a população tenha que ir às urnas novamente. Mas, é necessário que todos enxerguem a eleição suplementar que vem aí como uma grande oportunidade democrática para que o povo possa recolocar Luís Gomes nos caminhos do desenvolvimento", ponderou.
Situação administrativa
Em relação ao fato de ter assumido o comando de uma prefeitura sem ter tido sequer um tempo adequado para elaborar um plano de gestão, o gestor interino comentou que, apesar da crise que assola os municípios, a sua equipe está aos poucos impondo um novo ritmo de trabalho às ações do Executivo.
"Acho que ninguém deseja assumir o comando de um município de forma tão inesperada. Contudo, depois que essa missão me foi entregue, tenho dedicado todo o meu tempo para tentar resolver os problemas do povo luís-gomense. Tenho certeza que juntamente com a minha equipe de trabalho, seja pelo tempo que for necessário, nos esforçaremos ao máximo para dar uma resposta satisfatória à população, através de ações concretas e responsáveis", destacou Nilsinho.
Eleição suplementar
Entrando no assunto eleição suplementar, indaguei ao Prefeito Nilsinho se ele pretende entrar na disputa pelo comando em definitivo da prefeitura, no pleito do dia 5 de julho, o qual foi categórico em confirmar sua pretensão de apresentar o seu nome em convenção partidária que será realizada no próximo dia 30 de maio.
"Após ouvir as orientações do meu líder, ex-deputado federal João Maia, e conversar com os amigos mais próximos, decidi colocar o meu nome à disposição do povo luís-gomenses para continuar administrando a prefeitura. Inclusive, no próximo dia 30 de maio deverá ocorrer a nossa convenção onde o meu nome e do meu possível vice poderão ser apreciados pelos convencionais e, consequentemente, homologados.", enfatizou.
Por fim, o gestor interino de Luís Gomes tratou de tranquilizar toda a população do município, deixando claro que, independente de quem saia vencedor no pleito suplementar, o próximo prefeito eleito encontrará as finanças do município em uma situação melhor e mais tranquila do que ele recebeu.