O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), criticou o governo federal por denúncias de fraudes bilionárias com descontos indevidos nas aposentadorias, investigadas pela CPMI do INSS. Ele acusou o PT de ter transformado o INSS em uma "máquina de roubar os mais vulneráveis".
Segundo dados da Controladoria-Geral da União (CGU), 98% dos aposentados entrevistados não autorizaram os descontos. Marinho citou que as reclamações saltaram de 900 em abril de 2022 para 198 mil em abril de 2024, classificando a fraude como "institucionalizada".
O senador pede urgência para que o Senado aprove o projeto que já foi aprovado na Câmara, proibindo os descontos associativos na folha de pagamento dos aposentados. Ele apelou aos líderes do governo no Congresso para que ajudem a dar uma resposta imediata à sociedade.
Para a próxima semana, ele antecipou que a CPMI do INSS vai ouvir o ex-ministro da Previdência, Carlos Lupi (PDT), para cobrar explicações sobre a gestão do ministério e a fragilização dos controles que permitiram as fraudes.