Na mais recente performance político-virtual, o senador Styvenson Valetim, do Podemos, se lançou em uma provocativa tirada de publicitário de guerrilha, ao questionar: "Se prefeitos não caem mais na conversinha de Fátima Bezerra, quem ainda vai cair?" É de se perguntar: quem, além dos prefeitos, tem caído na esparrela das promessas ilusórias? Os eleitores? Ah, essa já é uma conversa que vale muito mais do que alguns quilômetros de asfalto ruim.
Styvenson, em sua veia sarcástica, trouxe à tona uma série de "mentirinhas" do governo Fátima, como a qualidade questionável das estradas. O senador parece ter se tornado um expert em fiscalizar buracos e não; não são somente aqueles na pista, mas os buracos das figuras públicas que se aventuram a prometer mundos e fundos.
O que mais chama a atenção nessa encenação é a escolha astuta das palavra. A ironia de Styvenson Valentim é quase uma dança de marionetes. "Mentiras", "conversinha", "péssima qualidade", termos escolhidos a dedo para martelar a ideia de que a governadora petista não passa de uma contadora de histórias. E com isso, ele nos faz refletir: não seria ele também um tanto quanto contorcionista ao criticar sem oferecer soluções?
A saúde, um tópico que não poderia faltar, foi lembrada com o mesmo carinho que se tem por um primo distante. A pergunta é: o senador Styvenson está realmente disposto a engajar em um debate limpo e honesto, ou apenas quer mais uma chance de brilhar sob os holofotes da discórdia? Até porque, 2026 vem aí... compreendem?
Por fim, fica a reflexão se a duvidosa habilidade de argumentação de Styvenson e sua ironia afiada realmente ressoam com o eleitorado ou se são apenas um eco nas paredes do "plenarinho", reverberando críticas vazias.
Afinal, quem realmente "cai" na conversa dos líderes? O que parece claro é que, dentro desse teatro absurdo da política, o público (que somos nós) começa a ponderar: quem deve ser o verdadeiro alvo das nossas críticas: as promessas vazias ou aqueles que as fazem? A plateia aguarda ansiosa pelo próximo ato.