O presidente da Assembleia Legislativa do RN, deputado Ezequiel Ferreira, está em contagem regressiva para a janela partidária de março de 2026. Segundo informações da Tribuna do Norte, ele deverá deixar o PSDB e migrar para o MDB do vice-governador, Walter Alves. Essa movimentação pode não ser um ato isolado; Ferreira pode levar consigo outros tucanos, como o deputado Galeno Torquato, cuja postura tem se mostrado, digamos, imprevisível.
Se Galeno decidir migrar para o MDB, ele poderá inadvertidamente romper um suposto compromisso de bastidores com o ex-senador José Agripino, que contava com a possível filiação do parlamentar micaelense ao UNIÃO BRASIL.
Embora essa mudança possa parecer estratégica, ela pode desencadear repercussões significativas e inesperadas, incluindo uma reaproximação de ex-aliados de Agripino que, por coincidência, são adversários de Galeno no Alto Oeste. A situação torna-se especialmente delicada em Pau dos Ferros, onde as dinâmicas políticas são notoriamente intrincadas e, por vezes, volúveis.
Se a migração de Galeno para o MDB se concretizar, a quebra de um pacto verbal com Agripino se tornará um tema amplamente debatido, e as dúvidas sobre suas intenções poderão gerar um clima de incerteza e desconforto entre os envolvidos.
Assim, a decisão de Galeno Torquato não terá apenas consequências para sua carreira política, mas também influenciará de maneira significativa as relações políticas na região.
A expectativa, embora permeada por um certo constrangimento, é que os próximos meses sejam decisivos para o futuro político de todos os envolvidos. Contudo, as reviravoltas são, como sempre, uma possibilidade a ser considerada.
