Depois de quatro meses de uma intensa disputa com o PMDB, o PT tomou do aliado a presidência da Fundação Nacional da Saúde (Funasa).
A presidente Dilma Rousseff nomeou para o cargo o engenheiro Gilson Queiroz Filho, ligado ao ex-ministro Patrus Ananias (Desenvolvimento Social). A Funasa administra um orçamento de R$ 4,7 bilhões e desde 2005 era controlada pelos peemedebistas.
Com o recuo na briga pela presidência da Funasa, Henrique Alves garantiu de vez a manutenção de Elias Fernandes na diretoria-geral do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS).
Fernandes está no posto desde o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, por indicação de Henrique Alves. O cargo dele, como o do presidente da Funasa, era um dos mais cobiçados. O PSB o reivindicou para o partido; o PT também.
Mas, nesse caso, Dilma manteve o PMDB à frente da autarquia.
Como diria Ambrose Bierce: "A política é a condução dos assuntos públicos para o proveito dos particulares."