Quem é blogueiro sabe: ficar "preso" à rotina diária de atualizações de uma página virtual não é tarefa fácil, pelo contrário. Para o pleno exercício de uma atividade exitosa neste ramo da comunicação faz-se necessária a prática da paciência, o uso constante da criatividade e uma disponibilidade imensa de lidar com as opiniões contrárias que, às vezes, são movidas por sentimentos alheios ao clima pacífico e tolerante das festas de fim de ano, tão evidente nos últimos dias, porém, esquecido em outros momentos.
Mas, toda essa "pressão" desencadeada pelo trabalho executado, algumas vezes de forma intensa (para não dizer estressante), não nos furta o amor pela vocação (desígnio) de atuar dentro do jornalismo de forma séria, combativa e, acima de tudo, prezando pela observância da lei e o respeito às atividades privadas das pessoas. Inclusive, a respeito dessa temática devo reiterar que nunca fará parte da nossa filosofia de trabalho adentrar na intimidade dos cidadãos ou gestores.
Como deve ser, continuaremos intensos quando o assunto for defender os interesses públicos, todavia, sem extrapolar os limites do bom senso ou das regras de boa convivência na sociedade. Até porque, entendo que o bom jornalismo é perfeitamente desempenhado desta forma, ou seja, sem qualquer espécie de "forçação de barra" ou adoção de um comportamento vulgar, via de regra, somente para a satisfação dos objetivos comerciais. Além disso, digo que inventar factoides e achincalhar o ser humano é algo tão deplorável que deveria ter uma punição mais severa por parte das autoridades.
No entanto, quando se é bom no que faz, tais recursos execráveis são totalmente dispensáveis. O talento, o profissionalismo e o zelo pela VERDADE são as maiores armas de um comunicador destinado ao sucesso e, consequentemente, ao reconhecimento popular. Talvez, nem sempre pela opinião que expõe, mas, pela competência no desempenho da profissão. Agradar a todos é impossível, ainda mais no cenário atual onde predomina o discurso da pluralidade de opiniões. Entretanto, ser um profissional qualificado não é uma opção, é uma questão de sobrevivência. Ainda bem que chegamos até aqui de pé e, com a ajuda de Deus, pretendemos continuar.
Por isso, com esse espírito reflexivo, mas, destemido quanto ao futuro, aproveito o ensejo para comunicar aos que acompanham o nosso trabalho que, em razão das festividades de fim de ano, faremos uma breve pausa para "recarregar as baterias", aproveitar o momento propício para vivenciar o aconchego familiar e, necessariamente, renovar as forças para os desafios que o ano de 2016 há de trazer.
Desejo que todos tenham um excelente fim de ano, com muita paz e alegria, sobretudo no seio familiar.
Que o ano vindouro seja melhor do que este que estamos deixando para trás. Contudo, nunca esqueçamos de refletir com os erros e acertos em busca do nosso aperfeiçoamento como seres humanos falíveis, porém, dispostos a acertar cada vez mais.
Felicidades, retornaremos em breve!
