O calendário acadêmico pós-greve da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (Uern) só deverá ter uma definição a partir desta quinta-feira (5), quando será submetido à apreciação do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe), durante reunião presidida pelo reitor Milton Marques de Medeiros.
A pró-reitora de Ensino e Graduação, professora Moêmia de Oliveira Miranda informou que o esboço de um novo calendário acadêmico "estará pronto" até amanhã: "Nós temos a perspectiva de concluir o primeiro semestre em novembro e, no mesmo mês, começar o segundo semestre, que irá até março de 2013".
Moêmia ainda explicou que o recesso acadêmico, que normalmente ocorre no meio do ano - "para matrículas de alunos e planejamento pedagógico dos professores" - também ficará para novembro.
Moêmia ainda explicou que o recesso acadêmico, que normalmente ocorre no meio do ano - "para matrículas de alunos e planejamento pedagógico dos professores" - também ficará para novembro.
Com isso, as férias de professores, servidores e estudantes, segundo a professora, devem ficar para abril de 2013, embora admita que "vai ser muito difícil" ajustar os calendários acadêmico e civil por conta de duas greves seguidas - a primeira, em 2011, durou 107 dias; e a paralisação encerrada nessa sexta-feira (29) contabilizou 57 dias de suspensão das atividades acadêmicas.
REAJUSTE SALARIAL
O secretário estadual da Administração e Recursos Humanos, Antônio Alber
da Nóbrega, não confirmou quando o governo mandará o projeto de lei que
irá garantir o reajuste salarial dos funcionários da Uern para votação
na Assembleia Legislativa. Também reiterou que a governadora Rosalba
Ciarlini deve convocar uma sessão extraordinária para votação da matéria
pelos deputados.
Mesmo que a convocação na AL não aconteça, o secretário garantiu que o
reajuste salarial de 3,5% retroativo a junho será implantado em folha
suplementar, ainda no mês de julho.
Pela proposta aceita pelos servidores da Uern, mas 5% de reajuste será
implantado em setembro deste ano e mais 9% em 2013 e 10% em 2014.
Fonte: Tribuna do Norte