Com a desaprovação em alta, a governadora Rosalba Ciarlini tem levado para os comícios de seus candidatos os protestos e reclamações ao Governo.
A última demonstração pública de insatisfação com a gestão DEM ocorreu em Nova Cruz, quando a governadora subiu ao palanque do candidato do PMDB, Flávio Azevedo, para discursar, na semana passada. “Essas vaias são dos desesperados”, afirmou Rosalba sob vaias que, segundo blogueiros da região, foram ensurdecedoras e duraram mais de cinco minutos.
Essa não foi a primeira vez que a governadora sofre com demonstrações públicas de falta de prestígio. Nem em Mossoró, onde foi prefeita duas vezes e teve 88% dos votos na eleição para o Governo, em 2010, Rosalba Ciarlini tem escapado. Segundo o blog do jornalista Carlos Santos, referência na região, em junho ela teve a participação em uma caminhada ao lado da candidata Cláudia Regina, nome do DEM para a Prefeitura da cidade, encurtada para evitar protestos.
Segundo o jornalista, os protestos eram feitos por servidores demitidos do Movimento de Integração e Orientação Social (MEIOS). A governadora foi aconselhada a sair antes do corpo a corpo. Um carro parou para ela sair apressadamente, diante de um apitaço, vaias, palavras de ordem, faixas e a predominância da cor preta produzida pela manifestação.
Em maio deste ano, em Pau dos Ferros, por exemplo, foi vaiada pelos professores da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN), que estavam em greve por melhorias nas condições de trabalho e aumento salarial. Em situação semelhante foi vivenciada em Mossoró em agosto de 2011, também proporcionada pelos grevistas da UERN.
GARIBALDI
Não é só protestos de servidores que a gestão Rosalba tem que se preocupar. Em um giro pelo noticiário no interior do Estado, alguns jornalistas noticiaram as cobranças feitas pelo ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, do PMDB, a governadora Rosalba Ciarlini.
Um de seus maiores incentivadores, Garibaldi Filho afirmou em encontro com a governadora e o marido dela, o ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado, também do DEM, que só continua apoiando o governo porque não quer brigar com o primo (Henrique Eduardo Alves, deputado federal também do PMDB) novamente.
Fonte: Blog do Túlio Lemos
