A governadora Rosalba Ciarlini (DEM) vive um momento incomum, sem precedentes na história política do Rio Grande do Norte. Em pleno período eleitoral em 167 municípios do estado, só participa da campanha em um: Mossoró.
Rosalba, apesar de estar no mais
relevante cargo político-administrativo do estado, não é chamada a
participar de campanha de aliados nos municípios. Na verdade, não faltam
restrições à sua presença.
Em muitos municípios, os adversários provocam correligionários-candidatos da governadora, cobrando sua participação em palanque.
Em Pau dos Ferros, por exemplo, a
candidatura a prefeito de Fabrício Torquato (DEM) é obrigado a conviver
com esse incômodo. Os oposicionistas cobram a presença de Rosalba,
vinculando Fabrício e o prefeito Leonardo Rego (DEM) à governadora.
Em Mossoró, seu berço político, a
governadora não navega em berço explêndido. Pesquisas já apontam que sua
reprovação é maior do que aprovação. Teve escassas aparições públicas
na campanha da sua candidata a prefeito, vereadora Cláudia Regina (DEM).
Rosalba tem sido aconselhada a evitar
corpo a corpo em áreas periféricas. Há poucas semanas foi obrigada a
encerrar antes do tempo uma caminhada pelo centro da cidade, para fugir à
presença de manifestantes do Meios, extinto por sua decisão.
Em Natal, o deputado federal Rogério
Marinho (PSDB), apoiado pela governante, não contou com ela em qualquer
programação. Nem tem feito diligências para que ela dê o ar de sua
graça.