Fernando Mineiro afirma que Governo Federal espera contrapartidas para liberar R$ 28 milhões para RN.


O Governo do Estado perdeu em 2013, cerca de R$ 12 milhões de convênios federais para a segurança por falta de contrapartida e projetos. E, neste ano, a gestão federal ainda espera um posicionamento da administração Rosalba Ciarlini (DEM) para liberar outros R$ 28,5 milhões para o Rio Grande do Norte. Pelo menos, é o que afirma o deputado estadual Fernando Mineiro (PT). Veja no site Portal No Ar.

Segundo ele, o Governo do Estado tem 14 convênios firmados com o Governo Federal, mas eles não foram executados, simplesmente, por falta de repasse de valores das contrapartidas. Segundo o parlamentar, esses convênios são todos voltados para a área de Segurança Pública e o Executivo estadual deveria dar contrapartida de R$ 1,6 milhão para receber R$ 28,5 milhões que seriam investidos no setor.

Entre as ações que deveriam ser desenvolvidas com o dinheiro desses convênios está a implantação da Delegacia de Investigação de Homicídios. Para este projeto, o Governo Federal tem disponível R$ 3,2 milhões, segundo Mineiro e o Governo do Estado deveria repassar R$ 181 mil para viabilizar os recursos federais. "O próprio ex-secretário de Segurança, Aldair da Rocha disse que saiu fustrado por não ter implementado a divisão de homicídios", disse.

Muneiro afirmou, ainda, que o ITEP também seria beneficiado com um convênio no valor de R$ 2,9 milhões. "A implantação de um sistema de monitoramento eletrônico também é outro convênio que não foi executado por falta de repasse do Governo do Estado. E assim por diante. No total são 14 convênios para a área da Segurança e não vou relatar todos para não demorar", afirmou o deputado.

O parlamentar fez críticas também ao pagamento à agências de propagandas, por parte do Governo. "O Estado vive em crise para algumas áreas. O Governo pagou este ano, de restos a pagar, só este ano, R$ 4,6 milhões divididos para cinco agências de publicidade. Só de janeiro até ontem. Como tem esse dinheiro para dar as agências e não tem R$ 1,6 milhão para oferecer de contrapartida? Essa é a questão. Falta de prioridade", declarou.