Os deputados Raimundo Fernandes (PSDB) e Gustavo Fernandes (PMDB) repercutiram, nesta quinta-feira (1º), a ação de criminosos contra agências bancárias nos municípios de São Miguel, Poço Branco e Santo Antônio, nesta última madrugada. Os parlamentares lamentaram o ocorrido e cobraram medidas por parte do Governo do Estado.
"As pequenas cidades do interior do Rio Grande do Norte se tornaram alvo de bandidos por causa do baixo efetivo policial. Esta noite, a população de São Miguel viveu em verdadeiro faroeste, quando pelo menos 15 homens armados explodiram os terminais do Banco do Brasil e da Caixa Econômica. Se não bastasse a audácia, tentaram explodir o cofre forte do Banco do Brasil", relatou Raimundo.
De acordo com o deputado, apenas dois policiais militares estavam de plantão na delegacia do município de São Miguel durante a ação criminosa, efetivo que, segundo ele, "é insuficiente e inadmissível para uma cidade que faz fronteira com os estados da Paraíba e Ceará", disse.
Na oportunidade, o deputado defendeu a necessidade de investimentos em políticas de Segurança Pública e sugeriu uma reunião conjunta entre os parlamentares que representam o Alto Oeste potiguar e o chefe do Executivo Estadual. "Precisamos tomar providências e ver a melhor solução em segurança para aquela região", argumentou o deputado.
Em aparte, o deputado Gustavo Fernandes (PMDB) se solidarizou com o pronunciamento e externou a sua preocupação com a Segurança Pública no Estado. "A gente fica apreensivo e ao mesmo tempo impressionado com o poder de fogo desses bandidos, sobretudo no governo de um gestor que, em campanha, anunciou que seria o governador da segurança", criticou.
O parlamentar do PMDB se mostrou preocupado com a ação criminosa registrada na madrugada desta quinta-feira no município de São Miguel. Ele destacou que medidas como essas, além de aumentar a sensação de insegurança, também trazem sérios transtornos e prejuízos financeiros aos munícipes.
Gustavo destacou que a Polícia Militar vem desempenhando um bom trabalho, contudo, ponderou que a instituição precisa de mais atenção por parte do Governo do Estado. "Durante a campanha, o governador anunciava que iria ser o 'governador da segurança' e não é isso que estamos vendo. A PM precisa de mais apoio por parte do Poder Executivo", completou.