44 municípios do RN têm a cota zerada no primeiro repasse do FPM de julho.

A crise financeira voltou a agravar as finanças dos municípios potiguares. O segundo semestre de 2018 inicia com 44 cidades com o Fundo de Transferência dos Municípios (FPM) zerados na primeira cota de julho, ficando sem receber os recursos transferidos pelo Tesouro Nacional. 

No Alto Oeste, os municípios que ficaram sem a cota do FPM foram: Umarizal, Riacho de Santana, Antônio Martins e Paraná.

Para a Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (FEMURN), a falta do repasse afeta as gestões municipais, comprometendo a realização dos pagamentos realizados pelos prefeitos e o equilíbrio financeiro programado pelas gestões.

Na avaliação do Presidente da Federação e Prefeito de São Paulo do Potengi, Naldinho, a situação é complexa: "As prefeituras tentam driblar a crise de todas as maneiras, lidando com muitas responsabilidades financeiras e poucos recursos, e contam com o FPM para isso, que é um recuso fundamental para todas as cidades. A falta desse dinheiro afeta gravemente o planejamento das gestões municipais do RN", disse. 


"A primeira cota do FPM zerado para essas cidades representa a falta de recursos, e isso dificulta fortemente que os gestores honrem seus compromissos", lembrou Naldinho. Diversas cidades têm como principal fonte de recursos o FPM, que é dividido em três cotas mensais, repassadas pelo Tesouro Nacional nos dias 10, 20 e 30.