Em Pau dos Ferros o grupo que faz oposição ferrenha a todos os atos administrativos da gestão Leonardo Rêgo, detalhe: há quase duas décadas, acaba de perder a boa opção do nome do Delegado Inácio Rodrigues (PT) como pré-candidato ao comando do Poder Executivo, na disputa eleitoral que será deflagrada em 04 de outubro.
O anúncio da desistência de Inácio Rodrigues veio através de uma carta aberta à população em um tom meio reflexivo, cujo conteúdo principal explicitado em sua justificativa foi direcionado à pandemia do novo coronavírus (Covid-19) e, também, a uma espécie de decisão pessoal pela continuidade na carreira policial, afastando-se da seara política completamente e, segundo ele, permanecendo com foco na segurança pública.
Apesar de Dr. Inácio possuir um reconhecimento quase que total por parte da população como um ótimo delegado, comenta-se nos bastidores que o nome dele foi aos poucos sendo descartado implicitamente por colegas de seu próprio partido (PT) e que possuem mais afinidades com o ex-prefeito Nilton Figueiredo (PL), algo mais do que suficiente para fazê-lo pensar inúmeras vezes antes de largar o cargo que ocupa no Governo do Estado, que lhe atribui grandes responsabilidades, prestígio e holofotes (pelo fato de coordenar a Polícia Civil em todo o interior do RN), para tentar emplacar seu nome que vinha sendo "implodido" pelos seus próprios "companheiros petistas" ou "amigos da onça".
Além de tudo isso, é algo empírico que o grupo de oposição em Pau dos Ferros possui notórios esfacelamentos, com várias alas lideras por "velhos caciques" que, apesar de ultrapassados, não se enxergam no ostracismo e, também, sem o menor sinal de inteligência emocional insistem em impor nomes que atendem a meros interesses individuais, em detrimento de projetos políticos que contemplem um futuro administrativo progressista para o município; sim, aqueles mesmos "figurões" ou "raposas políticas" que, quando estiveram à frente do Executivo, arrasaram com as finanças da prefeitura e com a imagem da cidade no RN.
Portanto, esperar bom senso em torno de um "novo nome" ou a união de tantos interesses escusos diversos em um mesmo grupo, seria a mesma coisa que acreditar em contos de fada, que sempre terminam com um final feliz.
Há quase duas décadas, o grupo de oposição a Leonardo Rêgo estuda várias fórmulas de reinventar-se para tentar derrotá-lo, mas, ao que parece, seus componentes não desejam desapegar-se primeiro de optar por emplacar projetos individuais ou familiares que, de quatro em quatro anos, servem como referência na hora de definir candidatos à chapa majoritária.
O resultado disso é uma completa lambança na oposição pau-ferrense que, por fim, empurra para "fora do ninho" todo aquele que ousar bater de frente com o "dono do galinheiro", quem for esperto que entenda.
Enquanto isso, Leonardo Rêgo agradece!
Amém.