O deputado estadual Tomba Farias (PSDB) cobrou da governadora Fátima Bezerra (PT) uma posição sobre a compra frustrada de respiradores feita pelo Rio Grande do Norte em conjunto com o Consórcio Nordeste. O parlamentar levantou vários questionamentos em relação ao negócio e afirmou que a petista precisa esclarecer o assunto.
"Porque uma empresa que abriu há um ano e tirou sua segunda nota fiscal? Porque o endereço dela é em apartamento residencial? Porque uma empresa com capital de R$ 100 mil para fazer compra de R$ 50 milhões? Porque foram comprados respiradores no valor de R$ 84 mil por municípios e pelo governo por R$ 160 mil. Porque foram pagos R$ 12 milhões aos intermediadores? Porque Carlos Gabas é diretor executivo do consórcio, ele que foi pego na Lava Jato?", perguntou o parlamentar em discurso nesta terça-feira (23).
O Estado destinou R$ 4,8 milhões para a aquisição dos equipamentos, que jamais chegaram ao RN. O dinheiro, até agora, também não foi devolvido. No total, os governos do Nordeste pagaram mais de R$ 48 milhões pelos produtos. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil da Bahia, que inclusive chegou a prender os empresários que se participaram do acordo, e o processo já foi transferido para o Superior Tribunal de Justiça, por envolver governadores.
De acordo com Tomba, "o Consórcio Nordeste perdeu a credibilidade". O parlamentar listou ainda questionamentos que surgiram na imprensa nos últimos dias, como o fato do colegiado ter alugado uma sala em Brasília por R$ 12 milhões durante cinco anos, ultrapassando até mesmo o tempo de mandato dos atuais gestores. Além disso, citou um contrato do grupo de R$ 500 mil para compra de passagens aéreas, em plena pandemia.
Sobre a governadora, Tomba perguntou: "Porque o silêncio da governadora com tudo isso? A governadora não fala sobre a reabertura do comércio? Faz decreto, fechamento, adiamentos, então porque não fala sobre o processo do consórcio Nordeste? Estamos aguardando pronunciamento da governadora, falando sobre problema do consórcio, estamos aguardando uma palavra".
O Estado destinou R$ 4,8 milhões para a aquisição dos equipamentos, que jamais chegaram ao RN. O dinheiro, até agora, também não foi devolvido. No total, os governos do Nordeste pagaram mais de R$ 48 milhões pelos produtos. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil da Bahia, que inclusive chegou a prender os empresários que se participaram do acordo, e o processo já foi transferido para o Superior Tribunal de Justiça, por envolver governadores.
De acordo com Tomba, "o Consórcio Nordeste perdeu a credibilidade". O parlamentar listou ainda questionamentos que surgiram na imprensa nos últimos dias, como o fato do colegiado ter alugado uma sala em Brasília por R$ 12 milhões durante cinco anos, ultrapassando até mesmo o tempo de mandato dos atuais gestores. Além disso, citou um contrato do grupo de R$ 500 mil para compra de passagens aéreas, em plena pandemia.
Sobre a governadora, Tomba perguntou: "Porque o silêncio da governadora com tudo isso? A governadora não fala sobre a reabertura do comércio? Faz decreto, fechamento, adiamentos, então porque não fala sobre o processo do consórcio Nordeste? Estamos aguardando pronunciamento da governadora, falando sobre problema do consórcio, estamos aguardando uma palavra".
