Sendo franco ao extremo, entendi que Salismar foi contraditório em muitas áreas envolvendo a temática gestão pública. Falta de raciocínio linear aparente, inclusive, aparentando estar "filosofando" em temas que requerem conhecimento científico e prático. Além disso, o candidato do Solidariedade demonstrou ausência de argumentos concretos sobre o meio ambiente. Já sobre saúde pública ele foi razoável, já que é médico, apesar de insistir em ataques à gestão atual.
No entanto, o momento mais sofrível do candidato do Solidariedade foi quando Salismar Correia preferiu se aprofundar no campo do desenvolvimento econômico, pasmem; comparando e exemplificando um assunto tão sério de ordem administrativa com os jogos de vídeo game do filho dele.
Mas, como quem sempre ataca, pode sofrer um revés, quase no finalzinho do debate, o prefeito Leonardo Rêgo (DEM) disparou uma argumentação no "estilo pancada seca", deixando claro que o cardiologista não tem estabilidade em muitos aspectos de sua vida.
Não entrarei neste mérito do que Leonardo pensa sobre Salismar. Entretanto, também não discordarei, até pelo histórico do candidato que já foi vice-prefeito de Pau dos Ferros, depois tentou ser prefeito de São Miguel, tendo pelo menos conseguido se tornar vice-prefeito daquela cidade serrana, sendo que este ano resolveu militar na política de Pau dos Ferros, especificamente, porque não poderia mais ser candidato a vice-prefeito no município vizinho e, tampouco, obteria êxito em uma postulação ao Executivo micaelense.
Para finalizar, entendo que Dr. Salismar Correia perdeu uma ótima oportunidade de demonstrar ser um político manso e humilde de coração, já que diz ter Jesus Cristo como seu líder, embora tenha exalado verborragia ofensiva ao candidato Leonardo Rêgo e, praticamente, "sepultado" sua frase tão emotiva quanto necessária na vida dele, na minha e, também, na de cada um de nós: "Só o amor constrói!"
Lamento, mas foi o que interpretei.
Em suma, é isto.
