Na cidade ninguém pode desmentir o fato de que, logo após vencer as eleições, o atual prefeito André Júnior (PP) trocou o número do celular e virou uma figura praticamente inacessível, sendo que o cargo que ocupa exige dedicação plena aos munícipes, mas esta é outra situação indigesta, já que, segundo dizem, o gestor continua dando prioridade à sua atividade profissional em Mossoró, ao invés de cumprir com as promessas feitas no palanque eleitoral.
E os assessores, secretários e bajuladores que se virem para explicar a ausência constante do prefeito André Júnior na cidade, que foi eleito para administrar presencialmente, e não à distância. Inclusive, quero afirmar que o considero um excelente médico e uma pessoa bastante diplomática.
Quanto ao ex-prefeito do município, Ciro Bezerra, que também passou os últimos anos de seu mandato desfrutando mais de viagens, supostamente de ordem institucional, do que resolvendo pendências locais, este também resolveu adotar uma postura de isolamento semelhante ao do prefeito André Júnior.
Até parece que tanto para André Júnior quanto para Ciro Bezerra, falar ou pelo menos responder mensagens pelo celular seria algo desconfortável neste momento, quando não estamos no fervor de uma campanha eleitoral municipal.
Todavia, por mais incrível que pareça, o candidato derrotado nas últimas eleições, Zé Roberto (Pezão), é quem ainda está com o mesmo número de celular, acessível a ligações e até delega à sua esposa, Tamisa Brasil, a tarefa de repassar as solicitações de populares para seu aparelho celular, que só não atende quando está no exercício de suas novas tarefas de trabalho, ficando disponível mais no horário noturno; algo bastante compreensível.
Devo esclarecer que esta matéria não objetiva ofender a honra pessoal de ninguém, muito menos beneficiar alguém por motivações obscuras. Inclusive, enfatizo que enxerguei a necessidade de abordar este assunto por Itaú ser uma cidade que escolhi residir por vontade própria, por me sentir muito bem acolhido nesta terra e, principalmente, por já estar incomodado por ouvir tantas conversas em rodas de calçadas, esquinas, estabelecimentos públicos sobre o assunto narrado acima e até no contato direto com populares e amigos.
Por fim, faço um apelo para que os líderes políticos desta cidade sejam mais sensíveis aos anseios do povo que, em muitos casos, precisam falar diretamente com as pessoas que confiam e não com terceiros. Por vezes, uma relação terceirizada de agente políticos com as pessoas acaba gerando prejuízos futuros e irreparáveis; quem avisa amigo é!
Mas, quem sabe, talvez, se Deus quiser, em nome de Jesus, depois desta matéria, possamos utilizar nosso blog para contar notícias alvissareiras sobre a relação dos políticos de Itaú com o povo, não é verdade?
Deus ajude o povo desta terra!