Miguel Josino anunciou decisão de pedir ilegalidade da greve.
Os policiais civis do Rio Grande Norte, em greve desde o dia 17 de maio, acamparam na manhã desta quarta-feira (8) em frente ao prédio da Governadoria, no Centro Administrativo.
A ação tem o objetivo de forçar o Governo do Estado a reabrir as negociações com a categoria.
Os policiais reivindicam a implementação do enquadramento da categoria conforme reza a lei 417/2010, inclusive reajustes salariais de 50%.
Os policiais reivindicam a implementação do enquadramento da categoria conforme reza a lei 417/2010, inclusive reajustes salariais de 50%.
Governo pede ilegalidade da greve
O governo do Estado decidiu pedir na Justiça, ainda hoje, a declaração de ilegalidade da greve da Polícia Civil, que se arrasta há 20 dias.
"A partir do ajuizamento da ação civil pública vamos apurar as faltas e cortar o ponto dos servidores grevistas", anunciou, ontem à tarde, o procurador geral do Estado, Miguel Josino Neto, durante uma coletiva com a imprensa no auditório da Governadoria.
Miguel Josino Neto disse que, por determinação da governadora Rosalba Ciarlini (DEM) será suspenso o pagamento dos salários dos agentes e escrivães da Polícia Civil, que entraram em greve no dia 17 de maio, em virtude do impasse em que se encontra a negociação entre a categoria e o governo.