"Lambedores de Rapadura" continuam repercutindo na internet.


Deu na coluna de Márcio Costa do Jornal O Mossoroense:

De rapadura a macaco

Em Pau dos Ferros, um discurso da convenção acabou dando munição para os correligionários de Bráulio Figueiredo. Um dos líderes governistas tratou os candidatos Bráulio e Maison Rego como 'lambedores de rapadura', numa alusão a imaturidade de ambos. 

A 'agressão' ganhou repercussão bem maior do que a esperada e virou 'meme' nas redes sociais. O episódio me lembrou uma passagem histórica na eleição da cidade de Umarizal. Num comício de discurso inflamado, o ex-prefeito Adson Luís se referiu ao seu adversário, Rogério Fonseca, como 'macaco'. Adson fazia alusão as fotos de Rogério que estavam 'trepadas' por toda a parte da cidade oestana. Então candidato do PFL, Rogério Fonseca não perdeu a oportunidade. Espalhou macacos de pelúcia pela cidade que estimularam a realização de uma das maiores caminhadas da história da cidade - a caminhada do macaco. A partir de então, estava lançada a transição do poder em Umarizal. 

Não é sempre que discurso inflamado resulta em bons resultados. O discurso dos governistas deu um fôlego a mais para os 'lambedores de rapadura'. A campanha de Pau dos Ferros começa a pegar fogo. 

Comentário do Blog: Segundo informações, teria sido o prefeito, Leonardo Rêgo, que (durante o seu discurso realizado na convenção do DEM) teria referido-se aos jovens pré-candidatos da oposição como: "Lambedores de Rapadura", causando revolta e indignação nos eleitores oposicionistas.

O mais interessante disso tudo é que o próprio Leonardo Rêgo foi vítima de discriminações quando se candidatou pela primeira vez (2004), na época, em virtude de sua pouca idade. 

Agora, o atual Chefe do Executivo estaria cometendo o mesmo erro dos seus adversários do passado, gerando munição gratuita para a oposição e publicidade desnecessária para Bráulio e Maison.

Sem dúvidas, um erro primário.

É meus amigos, parece que esse ano está tudo diferente, inclusive, o comportamento daqueles que não costumavam errar, mas que agora parecem atuar de forma amadora.

Novos tempos, novos ventos?!