Quando escrevi nesta página, na tarde de ontem (utilizando linguagem simbólica), a respeito de "raios, "trovões" e "relâmpagos" oriundos da serra de São Miguel, que poderiam estremecer a política de Pau dos Ferros, não estava recorrendo ao sensacionalismo barato em busca de mais acessos.
Quem conhece o nosso estilo de informar se deu conta rapidamente que foi apenas uma forma de antecipar aos nossos webleitores, mesmo que de forma enigmática, um pouco do que está acontecendo nos bastidores da política regional com vistas ao pleito estadual de outubro.
A repercussão alimentada pela curiosidade de muitos foi tamanha que, sem exageros, ao ligar o celular pela manhã tomei até um susto com tantas mensagens no e-mail, facebook e whatsapp. Quase todas com o mesmo questionamento: quem vai aderir?
Mas, foi em uma das mensagens recebidas via whatsapp que encontrei uma observação interessante sobre os últimos desdobramentos políticos envolvendo detentores de cargos eletivos em Pau dos Ferros e um figurão graúdo da política de São Miguel. Dizia a mensagem: "Muito trovão é sinal de pouca chuva".
Horas depois, entre uma ligação e outra, me dei conta que a ironia contida no provérbio português enviado pelo webleitor refletia bem o andar das movimentações que, depois da publicação de nossa postagem, parecem ter reduzido gradativamente.
Só para se ter uma ideia, já teve gente que resolveu "engatar marcha à ré". Pelo visto, pensou melhor ou temeu o "temporal" que viria pela frente. Afinal, subir a serra com "tempo chuvoso" pode ser arriscado. Não é verdade?
Outros ainda estão analisando o quadro, mas, já há quem diga que o barulho estrondoso dos "trovões" que até ontem assustavam nos bastidores, revelou-se em "pouca chuva", semelhante quando acontece ante a chegada do arco-íris.
Resta-nos aguardar mais um pouco para constatarmos se é realmente verdadeiro o tal provérbio que indica 'muito trovão como sinal de pouca chuva' até no mundo político.
Em sendo verdade, não era "chuva". Neste caso, não passou de um "chuvisco".
Esperemos...