Entidades do turismo divulgam Nota pedindo que Governo Fátima Bezerra reconsidere decisão em descartar Natal como uma das sedes da Copa América.

Presidentes de instituições do turismo divulgaram nota, nesta terça-feira (1º), em que disseram ter recebido "com surpresa o anúncio da governadora Fátima Bezerra descartando Natal como uma das cidades-sedes da Copa América".


No documento, eles pedem "que o Estado considere ouvir quais são as especificações necessárias para a realização do evento e, só após ter conhecimento delas, emita uma decisão".

A nota é assinada pelos presidentes do Sindicato da Indústria de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do RN (SHRBS-RN), Habib Chalita; da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), Abdon Gosson; do Natal Convention & Visitors Bureau, George Gosson; do Sindicato dos Bugueiros Profissionais do RN, Hertz Medeiros; e do Sindicato dos Guias de Turismo do RN, Júnior Lima.

Leia a íntegra da nota:

Recebemos com surpresa, nessa segunda-feira (31/05), o anúncio da governadora Fátima Bezerra descartando Natal como uma das cidades-sedes da Copa América.

Embora a situação epidemiológica da pandemia de Sars-cov2 seja preocupante, o descarte de Natal, sem o conhecimento prévio por parte do Governo do Estado de quais são as especificações para a realização do evento, demonstra que a decisão teve caráter político, o que é natural no processo de tomada de decisão de um gestor.

Em razão disso, e por acreditarmos que é no campo político que as divergências devem ser consideradas, apelamos à governadora Fátima Bezerra que reconsidere não o descarte de Natal, mas a postura adotada de negar o evento prontamente.

Pedimos que o Estado considere ouvir quais são as especificações necessárias para a realização do evento e, só após ter conhecimento delas, emita uma decisão.

O apelo se faz necessário especialmente por sabermos que não se pretende realizar um evento de forma irresponsável, mas com rígido controle sanitário de equipes que aqui estariam, e que disputariam suas partidas sem público, a exemplo do que acontece em todo o país em diversos campeonatos.

Esgotar o diálogo com todas as opções de que dispomos é a única forma de descartarmos Natal como cidade-sede, sem que restem dúvidas a respeito da retidão da decisão tomada.