João Maia mandou novos argumentos para o Ministério Público Eleitoral em busca de tentar livrar sua candidatura de indeferimento.

O Ministério Público Eleitoral (MPE) pediu o indeferimento do registro de candidatura do deputado Federal João Maia (PL) nesta terça-feira 30, considerando a condenação sofrida por excesso de doação para campanha eleitoral em 2010, cuja decisão, transitada em julgado em setembro de 2019, resultou em oito anos de inelegibilidade.


De acordo com o Jornal Diário do RN, em sua defesa, o parlamentar sustentou que não houve doação ilegal, mas o direcionamento do dinheiro para o seu comitê financeiro.

No entanto, o procurador regional eleitoral, Rodrigo Telles, não acatou e reiterou o pedido para que a Justiça não acate o registro da candidatura de Maia e também para que o candidato não tenha acesso aos recursos públicos dos fundos eleitoral e partidário, com o objetivo de impedir prejuízo aos cofres públicos e aos demais candidatos do PL.

"É inegável o impacto social e político decorrente do excesso na doação equivalente a R$ 856.548,37, tendo em vista os rumos que uma quantia dessa monta pode conferir à campanha dos beneficiados, em claro e indevido favorecimento dos contemplados, em detrimento dos demais concorrentes ao pleito", apontou Telles.