Suposta disputa interna na Família Rêgo poderá redefinir o cenário político do Alto Oeste em 2026?


Uma conjectura levantada pelo jornalista Márcio Costa, em sua página do Instagram (@giropeloestado), aponta uma suposta e interessante disputa no Alto Oeste Potiguar pela candidatura a deputado estadual em 2026, com a participação de nomes de peso da família Rêgo. Entre os cinco nomes citados, um se destaca como o mais forte na corrida: o prefeito de Portalegre, Zé Augusto Rêgo.


Zé Augusto Rêgo, atualmente à frente da administração de Portalegre, demonstra potencialidades que o posicionam como um nome forte para o pleito vindouro. Sua gestão tem sido marcada por uma postura proativa na região, com destaque para projetos de desenvolvimento econômico, infraestrutura e fortalecimento das parcerias institucionais. Além disso, como vice-presidente da Femurn, consolidou-se além das expectativas locais, recebendo reconhecimento de lideranças políticas regionais, o que lhe confere um capital político relevante.

Por outro lado, o ex-deputado Getúlio Rêgo, tio de Zé Augusto, ressurgiu nesse cenário de disputa, embora envolto de várias incógnitas. Com 81 anos e uma trajetória de pelo menos 10 mandatos na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, o ex-parlamentar ainda demonstra desejo de manter uma presença ativa na política - detalhe: como protagonista. No entanto, sua idade avançada e o fato de não ter conseguido se reeleger em 2022 levantam dúvidas sobre sua viabilidade eleitoral.

Além disso, o cenário político atual tende a favorecer nomes com propostas renovadas, promovendo uma renovação de lideranças que pode dificultar um eventual retorno de Getúlio às urnas. Nos bastidores, especula-se que uma eventual candidatura dele poderia servir como estratégia para reabilitar a posição de seu filho, Leonardo Rêgo, ex-prefeito de Pau dos Ferros, que busca recuperar espaços perdidos após as eleições de 2024.

Com o grupo liderado por Getúlio Rêgo buscando se reorganizar para tentar reconquistar uma vaga na Assembleia, a disputa poderia se acirrar ainda mais, caso nomes como Bernadete Rêgo, ex-prefeita de Riacho da Cruz, e Marcos Aurélio, atual prefeito do mesmo município, também desejassem voos políticos mais altos, no entanto, ambos estão fora dessa cogitação.

Por fim, o que realmente pesará nesta equação será a dinâmica do consenso interno familiar. Ao que parece, a resposta ainda está em aberto, e os próximos movimentos definirão se prevalecerá a busca por um novo rosto na política ou se a força da tradição e do nome familiar continuará a moldar os rumos desse possível processo de escolha no âmbito familiar.